Reprocessamento sísmico: Bloco 16

Angola tem vários projectos de exploração e produção no horizonte, todos eles apoiados por fornecedores de serviços de renome. A empresa global de dados e informações sobre energia TGS concluiu recentemente o reprocessamento do conjunto de dados sísmicos GeoStreamer MC3D do Bloco 16 na Bacia do Baixo Congo em Angola. O conjunto de dados de 3.684 km² oferece imagens melhoradas que permitem uma avaliação pormenorizada de alvos mais profundos, apoiando assim a exploração no bloco.

Novo consórcio de gás: Campos Q&M

O primeiro projeto de gás não associado de Angola - que inclui os campos Quiluma e Maboqueiro e é desenvolvido pelo Consórcio Novo Gás - está em vias de ser concluído seis meses antes do previsto. As plataformas offshore foram concluídas em fevereiro de 2025 e o convés do Quiluma já zarpou para o local do projeto. A Saipem7 liderou as actividades do EPC e está também encarregue do acoplamento e comissionamento da plataforma de Quiluma e da respectiva unidade de processamento em terra. O trabalho de fabrico foi concluído pela Petromar.

Desenvolvimento do Pólo Integrado do Oeste de Agogo: Bloco 15/06

O FPSO Agogo deverá iniciar a produção no Bloco 15/06 de Angola no final de 2025, após a sua conclusão este mês na China. O navio junta-se ao FPSO Ngoma, já em funcionamento, no projeto de desenvolvimento integrado do Pólo Oeste de Agogo. O fornecedor global de serviços Yinson foi responsável pela unidade FPSO e pelos serviços de manutenção de campo; a Baker Hughes forneceu o Sistema de Produção Submarina e os Serviços Pós-Venda; a Aker Solutions forneceu o Sistema Umbilical; e a Saipem - agora Saipem7 - forneceu os cabos de fluxo rígidos e o transporte e instalação da estrutura submarina. O navio Agogo foi concluído seis meses antes do previsto.

Aquisição sísmica: Bloco 32

A TotalEnergies, uma das maiores empresas do sector da energia, contratou a empresa de geociências marinhas Shearwater Geoservices para realizar um estudo de nós de fundo oceânico em águas profundas no Bloco 32 de Angola. O contrato teve início em janeiro de 2025 e tem uma duração de dois meses e meio, abrangendo os campos Louro e Mostarda. O Bloco 32 contém o projeto Kaombo.

Desenvolvimento em águas profundas de Kaminho: Bloco 20/11

O desenvolvimento em águas profundas de Kaminho, no Bloco 20/11, está a avançar para um arranque em 2028, após a FID realizada em 2024. O projeto de 6 mil milhões de dólares inclui os campos Cameia e Golfinho e produzirá 70.000 bpd. A Siemens Energy está a desenvolver uma central de produção de energia de 80 MW para o projeto; a Baker Hughes está a fornecer soluções avançadas de compressão para a Saipem7; a Vallourec está a fornecer 5.000 toneladas de produtos tubulares para o país petrolífero e serviços associados; enquanto a SLB OneSubsea está a fornecer equipamento e serviços de produção submarina - incluindo um sistema de produção submarina de 13 poços.

Com um plano de investimento a montante de 60 mil milhões de dólares em curso, Angola está a promover uma maior colaboração em toda a indústria, e plataformas como a conferência Angola Oil & Gas (AOG) desempenham um papel central na promoção de parcerias. De regresso para a sua sexta edição, de 3 a 4 de setembro de 2025, em Luanda, a AOG é há muito tempo a principal plataforma de negociação em Angola. Todas as edições têm incluído um forte enfoque nos prestadores de serviços, com apresentações técnicas, painéis de discussão e fóruns de mesa redonda que mostram a experiência global na indústria de petróleo e gás de Angola.

A AOG é o maior evento de petróleo e gás em Angola. Realizado com o total apoio do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás; da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis; do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo; da empresa petrolífera nacional Sonangol; e da Câmara Africana de Energia; o evento é uma plataforma para a assinatura de acordos e para o avanço da indústria angolana de petróleo e gás. Para patrocinar ou participar como delegado, por favor contacte [email protected].