Como operadora do bloco KON 16 – localizado onshore na Bacia do Kwanza –, a Corcel irá recorrer a dados sísmicos novos e já existentes para suportar as futuras actividades de perfuração. Desde a aquisição do bloco, a empresa recebeu da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) um conjunto de sete linhas sísmicas 2D dos anos 1970 e seis linhas sísmicas 2D modernas recolhidas em 2010 pela TGS e adquiridas pela Geokinetics. Estes dados foram reprocesados e entregues à Corcel em Abril de 2025, permitindo a identificação de prospectos pós-sal e pré-sal.

“O KON 16 tem um poço perfurado em 1960: o Tuenza-01. Dispomos ainda de 100% de cobertura de dados eFTG de alta resolução, adquiridos em 2024 em parceria com a Metatek. Combinando todos estes dados, conseguimos identificar prospectos pós-sal e pré-sal. Este ano iremos adquirir mais de 300 km de linhas sísmicas 2D”, afirmou Richard Lane, COO da Corcel.

Nos próximos projectos, a Corcel planeia integrar totalmente o fluxo de trabalho geológico utilizando todos os dados técnicos disponíveis. Isto inclui dados 2D da década de 1970, 2D da década de 2010, dados eFTG de 2024, relatórios regionais, bem como dados sísmicos e de poços fora do KON 16.

“Temos de analisar também os poços além do KON 16 – não podemos olhar apenas para a nossa licença. Há muitos prospectos pré-sal e pós-sal com grande potencial. O plano é simples: precisamos de recolher mais dados sísmicos. O objectivo é colmatar as lacunas onde identificámos prospectos interessantes. Vamos recolher os dados este ano, processá-los e interpretá-los no primeiro trimestre de 2026 e, dentro de 12 meses, perfurar um poço de exploração”, acrescentou Lane.