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03 de setembro de 2025

Angola lança próxima ronda de licenciamento até ao final de 2025

Angola lança próxima ronda de licenciamento até ao final de 2025
Falando numa sessão ministerial no âmbito da AOG 2025, o Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, anunciou que a próxima ronda de licenciamento de Angola será lançada até ao último trimestre deste ano, com a oferta de blocos nas bacias do Kwanza e de Benguela.

A próxima ronda de licenciamento representa a última ronda de licitação no âmbito da estratégia de licenciamento plurianual do país - lançada em 2019 com o objetivo de atribuir 50 concessões angolanas. Oferecendo blocos em bacias de hidrocarbonetos comprovados, espera-se que a ronda estimule a exploração à medida que o país se esforça por fazer face ao declínio da produção.

“Temos como meta alcançar um milhão de barris por dia já no próximo ano. Embora tenhamos muitas actividades e desenvolvimentos em curso, somos um país com poços maduros. A nossa solução é procurar novos depósitos. Onshore e offshore, temos assistido a um crescimento da exploração em novos blocos. A estratégia plurianual termina este ano, com mais uma ronda prevista. A ronda de 2025 será lançada até ao último trimestre do ano”, afirmou o Ministro.

A ronda coincide com a estratégia do Governo de atrair investimento em bacias activas e emergentes. Esta abordagem é complementada pelo regime de oferta permanente e pela legislação para o desenvolvimento de campos marginais, que oferecem condições específicas para activos de menor escala ou não desenvolvidos.

Segundo o titular da pasta dos Recursos Minerais, “temos legislação para os campos marginais. Outro programa que está a avançar é o das bacias interiores. Continuamos com uma estratégia flexível, onde os investidores podem aproveitar blocos.”

Estas reformas têm vindo não só a atrair novos investimentos, como também a estimular reinvestimentos de operadores já presentes no mercado. “Quando decidimos criar mudanças legislativas, convidámos o sector privado a participar. Isto demonstra o nosso espírito de cooperação, para criarmos mecanismos de benefício mútuo. O processo de reforma não terminou; continuamos a trabalhar no aperfeiçoamento da legislação, da implementação e da regulação”, acrescentou.

Para além das parcerias internacionais, Angola procura reforçar a participação local no setor. O Ministro Diamantino Azevedo destacou o papel das empresas nacionais, sublinhando a necessidade de colocar os empreendedores angolanos na linha da frente do crescimento do sector.

“Queremos ver mais angolanos a participar na indústria. Queremos também que as empresas nacionais estejam mais activas no crescimento económico. Pretendemos aprovar legislação que apoie esse objectivo.”

 

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