O financiamento da IDC cobrirá a maior parte do custo total do projeto - estimado em 24 milhões de dólares - prevendo-se que os restantes 10 milhões de dólares provenham de instituições financeiras angolanas e de financiadores de desenvolvimento. Desde os primeiros trabalhos até à primeira entrega, prevê-se que o projeto demore nove meses a ser concluído.

Atualmente, o contrato de execução da Fase 1 do projeto está pronto para ser assinado. Com um custo de 5,5 milhões de dólares, a primeira fase inclui terraplanagem, construção civil e drenagem. A Fase 2 também deverá começar em breve, estando em curso os preparativos para a conceção do resto das obras e o pacote de preços e contratação. Para a Fase 2, prevê-se que a construção dure cinco meses e o seu custo está estimado em 18,5 milhões de dólares.

A fase 3 - a fase de entrada em funcionamento - deverá durar um mês. A empresa começou também a explorar oportunidades de expansão das instalações, que poderão ser integradas no desenvolvimento da Fase 2 do projeto.

O financiamento surge na sequência da implementação do Decreto Presidencial n.º 213/23 em janeiro de 2024, que determina a priorização dos fertilizantes locais. Atualmente, 100% dos fertilizantes do país são importados. No entanto, com o decreto, os consumidores são obrigados a comprar à Minbos Resources - que se prepara para ser o único fornecedor do país -, sendo as importações aprovadas apenas depois de esgotadas as opções de compra alternativas.