A conversa à lareira contará com uma discussão exclusiva com o Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola, Diamantino Pedro Azevedo, que participará na conferência AOG 2024 deste ano - que terá lugar em Luanda de 2 a 3 de outubro - como orador principal. Na AOG 2024 - o principal evento do país para a indústria do petróleo e do gás - o Ministro Azevedo está preparado para posicionar Angola como um destino de investimento atrativo, ao mesmo tempo que prepara o palco para discussões robustas e envolventes para os líderes da indústria e as partes interessadas.

A AOG é o maior evento de petróleo e gás em Angola. Realizado com o total apoio do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás; da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis; do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo; da empresa petrolífera nacional Sonangol; e da Câmara Africana de Energia; o evento é uma plataforma para a assinatura de acordos e para o avanço da indústria angolana de petróleo e gás. Para patrocinar ou participar como delegado, por favor contacte [email protected].

A visão estratégica de Angola para o sector do petróleo e do gás consiste em manter a produção acima de um milhão de barris por dia, com a exploração e o desenvolvimento de blocos a impulsionar a produção nacional. Para apoiar o investimento, Angola lançará um concurso limitado no primeiro trimestre de 2025. O concurso colocará em oferta 10 blocos para exploração, incluindo os Blocos 40, 25, 39 e 26 na Bacia de Benguela, bem como os Blocos 22, 35, 37, 38 e 36 na Bacia do Kwanza. Para além disso, o país tem quatro blocos onshore disponíveis; 11 blocos em oferta permanente; e cinco campos marginais prontos para exploração. Em preparação para a ronda de licenciamento de 2025, a empresa sísmica norueguesa PGS lançou no ano passado o seu conjunto de dados de triagem temporal da Bacia Central de Angola, que oferece às empresas a oportunidade de avaliar a área aberta para jogadas comprovadas de pré e pós-sal na Bacia do Kwanza em águas profundas. Uma vez que o mercado upstream angolano continua a atrair investimento com base no sucesso histórico das perfurações e em dados sísmicos recentes, a conversa à lareira da AOG 2024 irá revelar oportunidades de blocos emergentes com vista a acelerar a exploração.

Para além da exploração, prevê-se que projectos como o desenvolvimento de petróleo convencional Begonia no Bloco 17/06 entrem em funcionamento no final de 2024, enquanto o desenvolvimento integrado Agogo West Hub no Bloco 15/06 deverá entrar em funcionamento no final de 2025. Com a produção do primeiro projeto de gás não associado do país, os campos Quiluma e Maboqueiro do New Gas Consortium, prevista para 2026, Angola está bem posicionada para manter a produção e, ao mesmo tempo, impulsionar o crescimento económico a longo prazo.

A jusante, a empresa petrolífera nacional angolana Sonangol e o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás procuraram aumentar a capacidade de refinação de Angola através da construção de três novas instalações. A Refinaria do Lobito terá capacidade para produzir 200.000 bpd e deverá começar a refinar em 2025, enquanto a Refinaria de Cabinda, com 60.000 bpd, e a Refinaria do Soyo, com 100.000 bpd, também deverão fornecer produtos ao mercado interno.

O fireside chat da AOG 2024 oferecerá uma visão abrangente dos últimos desenvolvimentos no sector de petróleo e gás de Angola, apresentando o país como um destino de investimento atrativo. A sessão oferecerá às empresas internacionais de serviços e aos investidores a oportunidade de se ligarem aos intervenientes locais em toda a cadeia de valor do petróleo e do gás, enquanto exploram estratégias para apoiar o acesso ao mercado e o financiamento dos mais recentes projectos do sector.

Para mais informações sobre o programa AOG 2024, visite https://angolaoilandgas.com/attend/conference-program.