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03 de setembro de 2025

AOG anuncia vencedores dos Prémios 2025 em ano de celebração dos 50 anos da Independência

AOG anuncia vencedores dos Prémios 2025 em ano de celebração dos 50 anos da Independência
A conferência AOG anunciou oficialmente os vencedores dos Prémios 2025, numa edição histórica marcada pela celebração dos 50 anos da independência de Angola. Reconhecendo a excelência em toda a cadeia de valor do petróleo, gás e infraestruturas, os prémios deste ano destacam os projectos, empresas e personalidades que estão a impulsionar o desenvolvimento do país através de iniciativas inovadoras.

Prémio Carreira: José Maria de Vasconcelos

O mais antigo ministro dos Petróleos de Angola, José Maria Botelho de Vasconcelos, foi distinguido com o Prémio Carreira pelo seu papel central na diplomacia petrolífera e nas reformas do sector. A sua liderança, ao longo de várias décadas, consolidou a reputação de Angola como produtor de referência e reforçou a sua voz nos assuntos energéticos internacionais.

Prémio Carreira: Joaquim David

O antigo ministro dos Petróleos, Joaquim David, foi igualmente distinguido com o Prémio Carreira, em reconhecimento pelas suas contribuições duradouras ao sector petrolífero angolano. O seu papel estratégico e o compromisso com o desenvolvimento institucional ajudaram a criar bases regulatórias e operacionais sólidas que ainda hoje sustentam a indústria nacional.

Projecto Inovador do Ano: Agogo Integrated West Hub Development  

O projecto Agogo Integrated West Hub Development, da Azule Energy, que entrou em produção em Julho de 2025, conquistou o prémio Projecto Inovador do Ano por se afirmar como uma das iniciativas mais transformadoras em Angola. O projecto inclui a primeira FPSO do mundo com capacidade de captura e armazenamento de carbono, tornando-se uma referência global em desenvolvimento offshore sustentável e reforçando a perspectiva de produção do país.

Explorador do Ano: Consórcio do Bloco 1/14

O consórcio do Bloco 1/14 – formado pela Azule Energy, Equinor, Sonangol e ACREP – recebeu o prémio Explorador do Ano pela recente descoberta de gás no poço de exploração Gajajeira-01, localizado na Bacia do Baixo Congo. A conquista evidencia a importância da colaboração no avanço de novas fronteiras exploratórias e no desbloqueio do potencial de gás não associado em Angola.

Empresa Nacional do Ano: Grupo Opaia & SONAGAS

O Grupo Opaia e a SONAGAS foram conjuntamente distinguidos com o prémio Empresa Nacional do Ano, pelo projecto do Complexo Industrial de Fertilizantes do Soyo, avaliado em 2,2 mil milhões de dólares. Com capacidade para produzir 1,2 milhões de toneladas de fertilizantes por ano, o projecto vai transformar o sector agrícola de Angola, criar milhares de empregos e demonstrar o papel do gás natural na diversificação económica.

Iniciativa de Responsabilidade Social do Ano: Sonangol

A Sonangol foi distinguida com o prémio Iniciativa de Responsabilidade Social do Ano pelos seus programas de investimento social, que continuam a melhorar a saúde, a educação e o desenvolvimento comunitário em Angola. Entre as iniciativas destaca-se o SonaJovem, que vai introduzir 50 startups de alto impacto no mercado. Mesmo em fase de transformação, a Sonangol mantém o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a responsabilidade corporativa.

Empresa Nacional de Serviços do Ano: KAESO Energy Services

A KAESO Energy Services recebeu o prémio Empresa Nacional de Serviços do Ano pelo seu contributo excecional para o sector upstream em Angola. Como prestador de serviços de rápido crescimento, a empresa tem assegurado excelência técnica em projectos de exploração e produção, consolidando-se como um parceiro de confiança no panorama energético nacional.

Operador Downstream do Ano: Refinaria de Cabinda

A Refinaria de Cabinda foi distinguida com o prémio Operador Downstream do Ano pelo avanço na capacidade de refinação e segurança energética de Angola. Com a entrada em funcionamento da primeira fase das suas operações, no passado dia 1 de Setembro, o projecto representa um passo decisivo para reduzir a dependência de importações de combustíveis e criar novas oportunidades industriais.

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