AOG'25 arranca para celebrar os 50 anos da independência de Angola e a sua liderança no sector petrolífero em África
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A AOG 2025 promete ser a maior edição de sempre, destacando-se pelo networking B2B, promoção da colaboração estratégica e apoio à assinatura de acordos entre os principais decisores do sector. A conferência também comemora os 50 anos da independência de Angola e cinco décadas de crescimento da indústria de petróleo e gás, que foi alcançado através de factores como a cooperação transparente com os principais operadores globais, o investimento consistente, a colaboração entre as partes interessadas da indústria e a inovação contínua.
Para José Barroso, Secretário de Estado para os Petróleos e Gás de Angola, "a sexta edição do AOG 2025, organizada este ano no âmbito das comemorações do 50º aniversário da nossa independência, surge num momento importante para Angola e para o sector nacional de petróleo e gás", disse, acrescentando que "o sector de petróleo e gás de Angola assinala 50 anos de resiliência e crescimento, oferecendo uma oportunidade de investimento aliciante para os parceiros internacionais e reafirmando a sua posição como um hub para os líderes globais da indústria".
Afirmou ainda que: "No momento em que o sector do petróleo e gás de Angola celebra 50 anos de crescimento, estamos a mostrar a sua rentabilidade aos investidores estrangeiros. Eventos como o AOG 2025 desempenham um papel crucial na dinamização do sector, na promoção global de Angola e na atração de investimento, impulsionando, em última análise, o progresso económico e social."
Entretanto, Durão Barroso sublinhou que a produção petrolífera se situa, em média, acima de um milhão de barris por dia e que o país procura aumentar ainda mais a produção através de uma abordagem de investimento multifacetada, incluindo o lançamento da ronda de licenciamento para 2025, que irá oferecer novos blocos nas bacias offshore do Kwanza e de Benguela, para além de novas oportunidades em campos marginais.
A ronda de licenciamento de Angola, prevista para o primeiro trimestre de 2025, inclui os blocos 22, 35, 37, 38 e 36 na Bacia do Kwanza e os blocos 40, 25, 39 e 26 na Bacia de Benguela. Entretanto, os campos marginais disponíveis abrangem áreas nos blocos 4, 14, 15, 17/06 e 18. A Iniciativa de Produção Incremental, que oferece condições fiscais mais atractivas, tem sido um instrumento fundamental para maximizar a produção dos activos existentes.
No sector do gás natural, Angola também se esforça por se posicionar como um grande exportador, aumentando a percentagem de gás no cabaz energético para 25%. O governo está a atrair novos investimentos e inovações tecnológicas, com projectos estratégicos como o Angola LNG.
Entre os desenvolvimentos recentes, a Chevron lançou o Projeto de Ligação de Gás de Sanha Lean em dezembro de 2024, enquanto o Consórcio Novo Gás espera começar a produzir gás não associado no final de 2025 ou início de 2026. Angola também apresenta oportunidades de investimento em projectos de gás para energia, GPL e distribuição, o que a torna um mercado cada vez mais atrativo para os investidores. No sector downstream, a Refinaria de Cabinda deverá começar a funcionar em 2025, com uma capacidade inicial de 30.000 barris por dia. Além disso, os projectos das refinarias do Lobito e do Soyo estão a ser desenvolvidos e Angola procura investidores para acelerar a sua conclusão.
Bráulio de Brito, Presidente da AECIPA, destacou o papel desta iniciativa "no desenvolvimento do conteúdo local, nomeadamente na formação de quadros nacionais, na implementação de equipamentos e tecnologias inovadoras e robustas em Angola e nas empresas angolanas, bem como na crescente abertura da banca nacional para considerar seriamente projectos e empresários nacionais do sector".
O Presidente da AECIPA afirmou ainda que "espero que a sexta edição do Angola Oil & Gas bata todos os recordes de participação empresarial e profissional, tanto internacional como nacional, e que seja um momento de celebração do país, da indústria e de todos aqueles que, a nível governamental e empresarial, fazem acontecer em Angola".
Entretanto, Luís Conde, Diretor de Eventos e Projectos da Energy Capital & Power, resumiu o espírito do evento afirmando que: "Em honra deste jubileu de ouro, a Conferência Angola Oil & Gas 2025 irá celebrar o legado de Angola como um dos líderes incontestáveis no sector do petróleo e gás em África, enquanto olha para um futuro repleto de oportunidades. O evento transformará as conversas de hoje em parcerias, investimentos e contratos-chave para os próximos 50 anos."
Sobre a AOG
Angola Oil & Gas é a principal plataforma dedicada ao futuro do petróleo e do gás no país, reunindo especialistas, investidores e decisores de todo o mundo. Desde a sua primeira edição, a AOG tem fomentado acordos transformadores que impulsionam o desenvolvimento de Angola como uma potência energética regional. Em 2025, a conferência promete ser um marco no sector energético africano, solidificando o papel de Angola como líder de mercado.