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03 de setembro de 2025

Banco Africano de Energia: data oficial será definida na próxima reunião ministerial

Banco Africano de Energia: data oficial será definida na próxima reunião ministerial
Durante cerimónia de abertura da Conferência AOG 2025, realizada esta quarta-feira, Omar Farouk Ibrahim, Secretário-Geral da Organização dos Produtores de Petróleo Africanos (APPO), anunciou que a data de lançamento do Banco Africano de Energia será definida na próxima reunião do Conselho de Ministros da organização.

Impulsionado pela APPO e pelo Banco Africano de Exportações e Importações (Afreximbank), o Banco Africano de Energia, com um capital inicial de 5 mil milhões de dólares, terá como missão financiar projectos de petróleo, gás e infraestruturas em toda a África. Com sede em Abuja, Nigéria, a instituição pretende responder à lacuna de financiamento do continente. Angola está entre os países que já cumpriram o compromisso de capitalização de 100 milhões de dólares.  

“A APPO está plenamente consciente dos sérios desafios que afectam a indústria africana de petróleo e gás e está a adoptar medidas práticas para lhes fazer face. Uma dessas medidas foi tomada em Luanda há três anos, quando o Conselho Ministerial da APPO aprovou a assinatura de um Memorando de Entendimento com o Afreximbank para a criação do Banco Africano de Energia. A próxima reunião ministerial do Conselho da APPO estabelecerá a data oficial de lançamento do banco”, declarou Ibrahim.

Em Agosto de 2025, a APPO anunciou planos para acelerar a criação da instituição, tendo o Conselho Executivo decidido submeter o projecto para aprovação final no quarto trimestre deste ano. Com a data de lançamento prestes a ser confirmada, a APPO está a convidar investidores a apoiar a iniciativa.  

“Gostaria de aproveitar esta oportunidade para apelar aos investidores que se juntem a nós no Banco Africano de Energia. A indústria africana de petróleo e gás atingiu a maturidade. África não pode continuar dependente de potências externas para financiar o seu petróleo e gás. O continente deve controlar os mecanismos de financiamento da sua própria indústria, criar a tecnologia de que necessita e desenvolver o seu próprio mercado para os recursos petrolíferos e gasíferos”, indicou Ibrahim.

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