“Do lado da exploração, estamos a rever um vasto conjunto de actividades. Por um lado, temos várias oportunidades de produção incremental e vamos perfurar no Bloco 15/06 já no próximo ano. Na frente pioneira, o Bloco 47 corresponde a um poço de exploração em águas ultraprofundas que planeamos perfurar em breve. Há ainda uma terceira vertente desta estratégia, que começa com o gás. O sucesso do poço Gajajeira-01, descoberto este ano, abriu-nos uma nova perspectiva para o país, em linha com as nossas prioridades de transição energética”, afirmou Riccardo Boris.

Esta estratégia de exploração surge após a concretização de vários marcos importantes da Azule Energy em 2025. A companhia iniciou em Julho a produção no FPSO Agogo – parte integrante do projecto Agogo Integrated West Hub Development – com a primeira carga exportada durante a própria conferência AOG 2025. Localizado no Bloco 15/06, na Bacia do Baixo Congo, o FPSO Agogo junta-se ao FPSO Ngoma para potenciar os recursos dos campos Agogo e Ndungu.

De acordo com Boris, a Azule Energy já está a preparar a terceira fase do desenvolvimento Agogo Integrated West Hub. “Neste momento, estamos a produzir através dos FPSOs Agogo e Ngoma. Vamos desactivar o FPSO Ngoma e concentrar toda a produção no FPSO Agogo. Esta decisão irá reduzir significativamente as despesas operacionais do campo”, explicou.

A empresa está igualmente na linha da frente da estratégia angolana de gás não associado, através da sua participação no Novo Consórcio de Gás (NGC). O projecto, que representa o primeiro deste género no país, irá explorar os campos de gás Quiluma e Maboqueiro, estando previsto o arranque da produção para o final de 2025.

“O projecto NGC é outro pilar da estratégia da Azule Energy em Angola. Este será o primeiro projecto de gás não associado no país. O projecto já se encontra numa fase avançada e estamos, mais uma vez, adiantados face ao calendário. Planeámos o primeiro gás em 2025, de forma a marcar simbolicamente os 50 anos da Independência de Angola”, acrescentou Boris.

Com esta estratégia multifacetada de exploração e produção, a Azule Energy pretende aumentar a sua produção para 370.000 barris por dia até 2026, abrindo, assim, novas fronteiras para o desenvolvimento de petróleo e gás em Angola.