Macaia salientou os actuais desafios que os prestadores de serviços locais enfrentam para garantir fundos e pagamentos de parceiros internacionais, citando processos de aprovação morosos em toda a cadeia de valor.

"Pretendemos racionalizar o ciclo desde o momento em que um prestador de serviços emite uma fatura até ao momento do pagamento. O nosso objetivo é apoiar os riscos de fluxo de caixa. Para além do nosso atual balcão de serviços de petróleo e gás, o novo produto permitirá aos prestadores de serviços locais competir melhor com as empresas internacionais", afirmou.

O Banco Sol está também a colaborar com o governo angolano, a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, o Banco Central de Angola e o Ministério das Finanças para desenvolver novas soluções que reduzam os custos de capital para as empresas locais, disse o Presidente.

"Os custos de capital para os operadores locais são significativamente mais elevados devido às elevadas taxas de juro fixadas pelo Banco Central. Em contrapartida, os operadores internacionais beneficiam de custos mais baixos graças ao acesso a divisas estrangeiras. O nosso produto ajudará a reduzir as taxas de juro para quem procura financiamento em moeda local", acrescentou Macaia.

O Banco Sol está a reforçar as suas parcerias com instituições internacionais, incluindo bancos correspondentes na Europa e no Médio Oriente, para identificar e financiar projectos de petróleo e gás bancáveis em Angola. De acordo com Macaia, isto ajudará o país a assegurar o financiamento necessário para avançar com a expansão da indústria do petróleo e do gás num ambiente cada vez mais competitivo.

Nos últimos 23 anos, o Banco Sol tem apoiado o crescimento do sector do petróleo e do gás em Angola, apoiando financeiramente empresas como a etu energias em 2022 e vários prestadores de serviços.