Chevron apresenta estratégia para o gás em Angola na AOG 2025
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“A Chevron foi pioneira no sector do gás. Fomos parceiros fundadores do Angola LNG, aproveitando gás associado, transportando-o para Soyo e construindo uma unidade de liquefação. Este projecto abriu caminho para o potencial do gás natural em Angola. Queremos continuar a ser pioneiros e a impulsionar a evolução do negócio do gás no país”, afirmou Cassulo.
A Chevron tem desempenhado um papel central na estratégia de gás de Angola, com projectos como o Sanha Lean Gas Connection – em operação desde 2024 – e o New Gas Consortium (NGC), cuja primeira produção está prevista para o final de 2025. Numa indústria onde a maioria do gás provém de projectos associados, o NGC representa um marco fundamental para a exploração e produção de gás não associado.
“Estamos num momento decisivo, com condições para libertar o potencial futuro dos recursos angolanos. Estamos a olhar para novas oportunidades tanto no aumento da produção de líquidos como no mercado do gás. É uma grande satisfação fazer parte do NGC e explorar o potencial que o consórcio tem para fornecer gás de forma fiável à unidade Angola LNG. O país tem muito potencial – não só no Bloco 0 – e vamos continuar a avançar com as nossas prioridades em Angola”, sublinhou Cassulo.
Paralelamente, a Chevron tem vindo a expandir a sua presença nas bacias de águas profundas de Angola, tendo assinado em 2024 Contratos de Risco de Serviços (RSCs) para os blocos ultraprofundos 49 e 50. Estes contratos abriram caminho a novos estudos sísmicos sobre as duas áreas.
“Temos o privilégio de estar presentes em três blocos de grande dimensão e, ontem mesmo, voltámos a trazer a Shell para Angola como nossa parceira. Já recolhemos os dados sísmicos e estamos a processá-los. Estamos muito entusiasmados com o que poderá vir daí”, acrescentou Cassulo.
Para além dos investimentos em petróleo e gás, a companhia está igualmente a apostar no conteúdo local, promovendo o desenvolvimento de competências e criando novas oportunidades para as comunidades angolanas. “Em 2024, gastámos 1,1 mil milhões de dólares em bens e serviços, a maioria desse valor em Angola”, destacou Cassulo.