Anunciado pela concessionária nacional de Angola, a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, em 12 de junho, o acordo prevê que a Etu Energias adquira uma participação de 5% no Bloco 32, uma participação de 9% no Bloco 14 e uma participação de 4,5% no Bloco 14K.

"A estreita colaboração entre as diferentes partes foi fundamental para o sucesso deste negócio, que representa a entrada da Etu Energias na produção de petróleo em águas profundas. A conclusão desta transação demonstra a resiliência da nossa empresa e representa um grande passo na nossa estratégia de construção de um portfólio rentável e diversificado", afirmou o Presidente da Etu Energias e Presidente Edson dos Santos.

O financiamento da transação foi assegurado por um consórcio liderado pela empresa bancária privada African Export-Import Bank. O consórcio inclui a empresa petroquímica global Shell Western Supply and Trading e as empresas bancárias angolanas Banco Angolano de Investimento e Banco de Fomento Angola.

Situado a cerca de 260 km da costa de Luanda, o Bloco 32 é explorado pela TotalEnergies (30%), enquanto a Sonangol (30%), a Sinopec (20%), a ExxonMobil (15%) e a Galp (5%) detêm interesses participativos.

O Bloco 14/14K é operado pela multinacional petrolífera Chevron - através da sua subsidiária Cabinda Gulf Oil Company - (31%), enquanto a Sonangol (20%), a empresa internacional de energia Azule Energy (20%), a Etu Energias (20%) e a Galp (9%) detêm participações.

A conclusão da aquisição ocorre após a assinatura de um contrato de compra e venda entre a Etu Energias e a Galp no dia 10 de fevereiro de 2023. A transação obteve todas as aprovações regulamentares necessárias.