A maior produtora privada de petróleo de Angola, a etu energias, reafirmou o seu forte compromisso com a exploração e o desenvolvimento, visando o aumento da produção no país. Com projectos que vão desde a exploração upstream e distribuição downstream até energias renováveis e serviços de consultoria, a empresa tem demonstrado um grande compromisso com o desenvolvimento da indústria de petróleo e gás em Angola.O CEO da etu energias, Edson dos Santos, reuniu-se com o Vice-Presidente Sénior da Câmara Africana de Energia, Verner Ayukegba, na conferência Angola Oil & Gas (AOG) 2024, para discutir os principais marcos e as futuras ambições da empresa.<br>

“O crescimento da etu é importante para os angolanos. Significa o crescimento de uma empresa e, esperamos, de muitas outras empresas em Angola,” afirmou o responsável, acrescentando: “etu significa 'nós', tu e eu na língua bantu. É daí que viemos”.

No upstream, a empresa assegurou um investimento estratégico de 60 milhões de dólares em Novembro de 2023, como parte de uma linha de crédito de 190 milhões de dólares para apoiar a aquisição de activos em Angola. Com este financiamento, a etu energias adquiriu uma participação de 20% no Bloco 14 em águas profundas e 10% no Bloco 14K, também em águas profundas. Esta transação duplicou a capacidade de produção da etu energias, de 9.000 barris de petróleo por dia (bpd) para 19.000 bpd.

Actualmente, a etu energias é operadora dos Blocos FS-FST, 2/05, CON-1 e CON-4. A empresa também tem interesses nos Blocos 3/05, 2/05A, 4/05, 17/06, CON-06, 14 e 14K. Até 2030, a etu energias pretende consolidar a sua posição como operadora em campos terrestres, rasos e maduros; participar em blocos estratégicos através de parcerias; desenvolver uma rede de postos de abastecimento de médio porte; e restabelecer o armazenamento e exportação terrestre para a produção nos Blocos FST, 2/05, 3/05 e novos blocos adquiridos na Bacia terrestre do Congo.

No downstream, a etu energias lançou uma linha de lubrificantes em Março de 2024, em colaboração com a produtora de petróleo Glide Technology. Foi criada uma joint venture (JV) para liderar o desenvolvimento de uma unidade de produção de lubrificantes na cidade de Luanda, que terá uma capacidade de 1.000 toneladas por mês. Prevista para começar a construção em 2025, a JV tem como objectivo captar 25% da quota de mercado até 2029.

“O futuro parece promissor. O número de oportunidades disponíveis é grande. Queremos ser um grande operador. Queremos perfurar poços. Queremos expandir o nosso portfólio para o downstream e as energias renováveis. Esta é a nossa visão para o futuro,” concluiu Edson dos Santos.