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02 de setembro de 2025

ExxonMobil apresenta tecnologia revolucionária de drones para operações offshore em Angola

ExxonMobil apresenta tecnologia revolucionária de drones para operações offshore em Angola
A multinacional ExxonMobil está a utilizar tecnologia baseada em drones para melhorar as práticas de inspeção nas suas operações offshore de petróleo e gás em Angola. A empresa investe cerca de mil milhões de dólares por ano no desenvolvimento de tecnologias inovadoras e disruptivas e, através da aplicação de drones aéreos e de imagens sonar 3D, está a reforçar a segurança, a reduzir o tempo de inspecção e a aumentar a qualidade dos dados nos seus projectos no país.

Durante uma sessão pré-conferência – patrocinada pela ExxonMobil – na Angola Oil & Gas 2025, Vera Veloso, Supervisora de Engenharia de Integridade, da ExxonMobil, apresentou como estas tecnologias estão a transformar os processos de inspecção e a aumentar a eficiência operacional em Angola. Actualmente, a ExxonMobil detém participações em três blocos de águas profundas, cobrindo quase dois milhões de acres no país, incluindo activos históricos como o Bloco 17. Com o recurso a drones, a empresa está a transitar de modelos tradicionais de inspecção - nomeadamente os que dependem de equipas de acesso por cordas - para métodos centrados na tecnologia.

“Estes drones conseguem alcançar áreas de risco sem necessidade de intervenção humana. Isto melhora a eficiência e a segurança das inspecções. Além disso, podem ser realizadas durante a operação – sem necessidade de paragens”, explicou a responsável.

A tecnologia de drones também elevou a precisão dos dados em comparação com os métodos convencionais. Através desta inovação, a ExxonMobil alcançou uma redução de 60% na duração das inspecções, apoiando a tomada de decisão e minimizando as interrupções operacionais.

Paralelamente, a empresa tem vindo a aplicar tecnologia de echoscope, através de imagens sonar 3D, para melhorar a precisão dos dados, validar dimensões de trincheiras, permitir monitorização em tempo real e operar em condições de visibilidade nula. Estas tecnologias garantem dados suficientes para vigilância e avaliação de riscos.

“O sonar 3D utiliza pulsos sonoros. Esses dados permitem-nos mapear o fundo do mar, obter todas as medições e identificar anomalias em torno da conduta de sucção. O principal benefício é a precisão dos dados – conseguimos aceder a mais dimensões da trincheira. Além disso, aumenta a eficiência dos levantamentos, uma vez que não estamos limitados pela visibilidade”, acrescentou Vera Veloso.

Olhando para o futuro, a ExxonMobil planeia expandir ainda mais o uso de tecnologia para suportar as suas operações em Angola. Entre as iniciativas previstas estão robótica e drones impulsionados por inteligência artificial, para recolha autónoma de dados visuais, acústicos e ultrassónicos em locais não tripulados; gémeos digitais baseados em IA; mitigação autónoma de riscos via decisão assistida por IA; e o uso de 5G ou Starlink para possibilitar operações remotas.

 

 

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