"A IA melhora a eficiência. As soluções podem ser aplicadas para melhorar as operações numa fábrica de GNL, na produção offshore ou mesmo durante o transporte de petróleo e gás", disse Afonso. Destacou um caso específico: "Ao implementar a IA para monitorizar as operações do nosso cliente em tempo real, conseguimos detetar e prevenir eventos de queima antes de acontecerem", explicou Afonso.

Para além das soluções digitais, a EY desempenha um papel fundamental na ajuda às empresas de petróleo e gás para assegurar o financiamento e desenvolver estratégias de investimento. "O nosso principal negócio é encontrar financiadores e ligá-los a projectos promissores de petróleo e gás", disse Afonso, citando projectos como as refinarias de Cabinda e do Lobito. Através dos seus serviços de consultoria em transacções, a EY ajuda as empresas a preparar planos de negócios, auditorias e estruturação financeira para atrair investidores e alcançar estabilidade operacional.

Afonso salientou o crescimento do mercado do gás em Angola como uma área fundamental para o crescimento futuro. Na sequência da separação do papel concessionário da Sonangol e da criação da ANPG, o sector do gás em Angola conheceu um novo impulso. "A exploração de gás tem de ser feita em todos os blocos com reservatórios inexplorados", concluiu, sublinhando o papel da EY na ligação entre as empresas de exploração de gás e os parceiros comerciais e financeiros.

Veja a entrevista completa em vídeo aqui.