A DG do IRDP junta-se à AOG 2025 no âmbito de uma iniciativa de refinação de 445 000 BPD
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Sendo o segundo maior produtor de petróleo da África Subsariana, Angola está a dar prioridade à expansão da indústria a jusante para aumentar a segurança dos combustíveis nacionais, reduzir as importações de refinados e criar mais valor a partir do sector do petróleo e do gás. Os principais projectos incluem a expansão e adição de refinarias, o lançamento de gás de petróleo liquefeito (GPL) e o desenvolvimento de instalações petroquímicas. Na AOG 2025, o Dr. Fernandes irá destacar estas iniciativas, realçando a riqueza de oportunidades disponíveis no sector downstream de Angola.
A AOG é o maior evento de petróleo e gás em Angola. Realizado com o total apoio do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás; da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis; do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo; da empresa petrolífera nacional Sonangol; e da Câmara Africana de Energia; o evento é uma plataforma para a assinatura de acordos e para o avanço da indústria angolana de petróleo e gás. Para patrocinar ou participar como delegado, por favor contacte [email protected].
Até ao final de 2025, Angola planeia atingir 22% do seu objetivo de aumentar a capacidade de refinação do país para 445.000 bpd. O país prevê que a primeira fase da refinaria de petróleo de Cabinda entre em funcionamento em 2025, colocando 30 000 bpd no mercado. Uma segunda fase planeada duplicará a capacidade, atingindo 60.000 bpd. Paralelamente, o país está a procurar obter 4,8 mil milhões de dólares para colmatar o défice de financiamento da refinaria do Lobito. Com uma capacidade de 200.000 bpd, uma vez concluída, a refinaria tornar-se-á a maior instalação de Angola. O arranque da refinaria está previsto para 2027. Além disso, está planeado um projeto no Soyo para aumentar ainda mais a capacidade de refinação de Angola. Liderada pelo Consórcio Quanten, a refinaria tem como objetivo 150.000 bpd.
Para além do sector da refinação, Angola está a expandir a distribuição de GPL, procurando fornecer uma fonte alternativa de combustível para o mercado interno. O país prevê um aumento de 31% na procura de GPL até 2027, com projectos futuros destinados a apoiar este crescimento. Nomeadamente, a empresa estatal de gás angolana Sonagas está a construir uma instalação de armazenamento de 60.300 toneladas como parte do terminal Bande. A empresa petrolífera nacional Sonangol está também a aumentar a capacidade de enchimento de gás da fábrica de Cabinda de 3.000 garrafas por dia para 9.000 garrafas por dia. Isto irá aumentar a disponibilidade de gás em 28% no país. No quarto trimestre de 2024, o país registou um aumento de 15% na distribuição de GPL, com a produção a atingir 140.185 toneladas métricas. À medida que Angola se prepara para iniciar as operações do seu primeiro projeto de gás não associado - liderado pelo New Gas Consortium - no final de 2025, o país está a procurar expandir ainda mais a distribuição de GPL. Existem também oportunidades para reforçar a produção petroquímica e de fertilizantes, com o objetivo de apoiar as indústrias associadas, como a agricultura.
Na AOG 2025, espera-se que o Dr. Fernandes partilhe ideias sobre a forma como os desenvolvimentos em curso a jusante deverão apoiar a segurança regional dos combustíveis. Ao fornecer uma visão geral do sector de refinação, GPL e petroquímico do país, o Dr. Fernandes apresentará oportunidades de investimento estratégico, proporcionando aos financiadores globais e aos promotores de projectos acesso direto ao mercado.