Principais operadores reforçam aposta na exploração e produção em Angola
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Com um histórico comprovado na execução de grandes projectos offshore em Angola, a ExxonMobil continua a investir fortemente em actividades de exploração, incluindo a entrada em bacias fronteira como a do Namibe, ao mesmo tempo que reinveste em activos produtores para maximizar recursos.
“A ExxonMobil já produziu mais de 2,5 mil milhões de barris e desenvolveu uma força de trabalho de mais de 200 pessoas. Após mais de 30 anos, continuamos comprometidos com Angola por muitos mais anos. Em 2025 assinámos a extensão da licença do Bloco 15. Estas extensões permitem prosseguir com a exploração. Investimos também no Namibe no ano passado, e o processo de avaliação está em curso”, afirmou Katrina Fisher, Directora-Geral da ExxonMobil Angola.
Com uma longa presença no país, a TotalEnergies também reiterou o seu compromisso com o futuro petrolífero angolano. Em 2025, a empresa aumentou a capacidade de produção nacional com dois grandes projectos que adicionaram 60.000 barris por dia ao mercado.
“Angola não só evoluiu no desenvolvimento e produção de projectos offshore, como fez a própria indústria mundial do petróleo e gás progredir. A TotalEnergies acompanhou o país nesse percurso com espírito pioneiro. Estou certo de que isso vai continuar”, destacou Martin Deffontaines, Director-Geral da TotalEnergies E&P Angola.
Por seu turno, a Sonangol prossegue o desenvolvimento de projectos onshore e offshore, com o objectivo de apoiar as metas nacionais de produção e consolidar a sua posição como motor do upstream.
“Enquanto empresa criada pelo Estado, a Sonangol tem a missão de cumprir os objectivos do país. A companhia tem crescido e diversificado a sua actuação em vários sectores. Usando a Sonangol como veículo, o Governo tem promovido o desenvolvimento económico”, afirmou Edson Pongolola, Director de Planeamento e Controlo de Gestão da Sonangol.
Já a Chevron mantém o gás natural como prioridade estratégica, estando na linha da frente da estratégia nacional de desenvolvimento deste recurso. Os projectos offshore da empresa fornecem matéria-prima essencial ao Angola LNG.
“Continuamos a pensar num futuro em que o gás contribua para a transição e para o crescimento económico. O Angola LNG está próximo da capacidade máxima e seguimos atentos a novas oportunidades para garantir fornecimento fiável”, declarou Frank Cassulo, Director-Geral da Unidade de Negócio Estratégica da África Austral da Chevron.
A Cabship, que celebra 16 anos de actividade em 2025, continua a reforçar o sector logístico de Angola, apoiando projectos upstream e downstream. A empresa expandiu a sua infraestrutura, assegurou contratos com grandes operadores e prepara-se para lançar uma empresa de mergulho e apoio offshore na Zona Económica Especial de Cabinda.
“Gerimos unidades de petróleo e gás no Malongo. A partir dessa base, expandimos para o Soyo e chegámos também a Luanda, onde trabalhamos com a SONILS e a Azule Energy. Na semana passada assinámos um novo contrato com o Angola LNG. Temos procurado acrescentar valor ao ecossistema logístico e queremos construir relações sólidas”, afirmou João Filipe, Presidente e CEO da Cabship.