A Petronas procura novas parcerias para expandir as operações em águas profundas em Angola
A Petronas detém uma participação de 40% no Bloco 20/11, juntamente com a TotalEnergies (40%) e a Sonangol (20%). Os parceiros chegaram a uma decisão final de investimento em maio de 2024 para desenvolver os campos Cameia e Golfinho, localizados a 100 km ao largo de Angola, na bacia do Kwanza. Este projeto, conhecido como desenvolvimento Kaminho, deverá produzir 70 000 barris de petróleo por dia após o seu arranque em 2028. O desenvolvimento envolverá mais de 10 milhões de horas-homem em Angola, principalmente através de operações offshore e actividades de construção locais.
Nizar enfatizou o compromisso da Petronas em alavancar os seus conhecimentos técnicos em operações em águas profundas. "Em Angola, não temos produção, mas temos conhecimentos especializados da Malásia e, mais recentemente, do Brasil para blocos em águas profundas." A empresa está também a explorar a utilização da inteligência artificial e dos grandes dados para aumentar as taxas de recuperação, melhorar as operações submarinas e reduzir os custos de manutenção. Nizar acrescentou: "Estas são as ideias que tentamos trazer para Angola."
Angola desempenha um papel estratégico fundamental na carteira da Petronas em África. Nizar destacou a bacia de águas profundas de classe mundial do país e o seu quadro fiscal estável como factores atractivos para o investimento. Salientou também que a Petronas pode contribuir para os esforços de monetização do gás em Angola, que ainda se encontram nas fases iniciais. "Estas são as áreas-chave em que podemos trazer valor, também para o povo de Angola", concluiu Nizar.
Veja aqui o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=gVWouPSmdaI

