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03 de setembro de 2025

Presidente João Lourenço abre AOG 2025 com visão para os próximos 50 anos de crescimento em Angola

Presidente João Lourenço abre AOG 2025 com visão para os próximos 50 anos de crescimento em Angola
O Presidente da República de Angola, João Lourenço, inaugurou hoje, em Luanda, a edição 2025 da conferência Angola Oil & Gas (AOG), apresentando uma visão clara para a próxima etapa de desenvolvimento económico do país, liderada pelos hidrocarbonetos. Sublinhando o papel que o petróleo e o gás desempenharam na transformação nacional, o Chefe de Estado destacou que estes recursos continuarão a fortalecer a economia angolana nos próximos anos.

“O sector petrolífero tem sido determinante para o crescimento do nosso país. A exploração e produção de recursos naturais contribuíram para a melhoria das condições de vida do povo angolano. Angola oferece condições de investimento que garantem estabilidade contratual, segurança jurídica e durabilidade dos investimentos. A cooperação entre o sector público e privado, entre empresas internacionais e parceiros locais, será essencial para alcançarmos as nossas aspirações”, afirmou o Presidente Lourenço.

Realizada no âmbito das comemorações dos 50 anos da independência de Angola, a AOG 2025 reconhece o papel catalisador que o petróleo e o gás tiveram no desenvolvimento do país, constituindo uma plataforma estratégica de parcerias e acordos que lançará as bases para os próximos 50 anos de crescimento.

“Há cinco décadas, o povo angolano lutou pelo seu direito à soberania. Ao longo dos anos, o sector petrolífero foi fundamental para a economia e para o desenvolvimento do nosso país. Este é um momento para celebrarmos, mas também para reflectirmos sobre a forma como podemos usar os nossos recursos de modo mais eficaz, encontrando o equilíbrio entre crescimento económico, justiça social e protecção ambiental”, acrescentou o Presidente.

A conferência decorre num ano marcado por marcos significativos da indústria angolana, num contexto em que as empresas estão a dar passos concretos para aumentar a produção de crude, impulsionar o desenvolvimento de gás não associado e abrir novas fronteiras em toda a cadeia de valor do petróleo e gás. No segmento upstream, Angola iniciou a produção no FPSO Agogo, no campo Begónia e no projecto CLOV Fase 3. Foi anunciada uma descoberta de gás no Bloco 1/14, na Bacia do Baixo Congo, ao mesmo tempo que arrancaram campanhas de exploração em praticamente todas as bacias onshore e offshore do país.

“As nossas acções actuais estão focadas em mitigar o declínio da produção e em manter o volume acima de um milhão de barris por dia. Desde a última conferência, concluímos várias actividades. Iniciámos o projecto Agogo, bem como desenvolvimentos nos blocos 17 e 17/06. Complementam estas iniciativas as campanhas de exploração em novas bacias. Outro projecto de grande importância é o desenvolvimento do Kaminho”, afirmou Diamantino Azevedo, Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola.

No segmento downstream, Angola iniciou a produção na Refinaria de Cabinda a 1 de Setembro de 2025. A unidade acrescenta 30 mil barris por dia na primeira fase, com duplicação prevista na segunda fase. Trata-se da segunda refinaria em operação no país e de um projecto que terá um papel determinante na redução das importações de produtos refinados e no reforço da segurança energética.

“Estamos a prosseguir com o desenvolvimento da refinaria do Lobito, ao mesmo tempo que avaliamos a viabilidade do projecto do Soyo. Estas iniciativas posicionam Angola como um novo centro regional de refinação. Melhorámos também a legislação relativa à participação local na indústria. O compromisso é alargar parcerias e criar valor para o povo de Angola”, acrescentou o ministro.

 

 

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