ReconAfrica realiza amostragem de superfície na Faixa Damara no onshore de Angola
)
O anúncio foi feito por Brian Reinsborough, CEO da ReconAfrica, durante a sessão técnica “Estratégias de Sucesso para a Exploração na Bacia do Okavango” – patrocinada pela própria empresa – no âmbito da AOG 2025.
“Estas estruturas são bastante grandes, podendo atingir até 25 km de comprimento por 5 km de largura. A nossa empresa tem-se concentrado nesta Faixa, sobretudo pela dimensão da oportunidade”, afirmou Reinsborough.
O programa sucede ao Memorando de Entendimento assinado em Abril de 2025 com a concessionária nacional, Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), e com a petrolífera estatal Sonangol. A ReconAfrica detém 80% de participação operacional na licença onshore de 5,2 milhões de acres, cabendo à Sonangol os restantes 20%.
A área licenciada está localizada na Bacia Etosha-Okavango e integra a Faixa Damara, que se estende até à Namíbia e ao Botswana. Os modelos internos da ReconAfrica indicam que o potencial petrolífero já demonstrado na Namíbia se prolonga para território angolano. Os estudos iniciais em Angola incluem análises geológicas e geoquímicas, levantamentos regionais e a preparação de uma campanha sísmica 2D.
Actualmente, a ReconAfrica encontra-se a perfurar o poço Kavango West 1X, na Namíbia, a cerca de 40 km da fronteira com Angola, onde explorações anteriores confirmaram a presença de rochas reservatório e indícios de hidrocarbonetos em estruturas dobradas.
Ao combinar os estudos preliminares em Angola com as operações em curso na Namíbia, a ReconAfrica e a Sonangol procuram construir uma visão regional integrada sobre o potencial de recursos da Faixa Damara.