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16 Jul 2025

A Sonangol junta-se ao AOG 2025 como patrocinador diamante numa altura em que o desenvolvimento é arrojado

A Sonangol junta-se ao AOG 2025 como patrocinador diamante numa altura em que o desenvolvimento é arrojado
A empresa petrolífera nacional de Angola (NOC) Sonangol juntou-se à conferência Angola Oil & Gas (AOG) como patrocinador Diamante. A participação da empresa surge no momento em que esta implementa um arrojado projeto de desenvolvimento em Angola, visando novas oportunidades de exploração, aumento da produção e 445.000 barris por dia (bpd) de capacidade de refinação. O patrocínio da Sonangol reflecte um compromisso mais amplo de utilizar o petróleo e o gás como catalisadores do desenvolvimento em Angola e espera-se que abra novos caminhos para a colaboração global.

Produzindo mais de 200 000 bpd de petróleo e gás e abastecendo o mercado com 5,4 milhões de toneladas métricas de produtos refinados, a Sonangol é um elemento fundamental do mercado angolano de petróleo e gás. A empresa detém participações em 35 concessões, das quais nove são exploradas, e posicionou-se como o parceiro de eleição dos operadores a montante. A Sonangol está a transformar-se de uma NOC num operador competitivo no sector do upstream. A empresa reafirmou o seu plano de lançar uma Oferta Pública Inicial, com 30% das acções da empresa a serem disponibilizadas. Espera-se que a privatização parcial não só gere capital para apoiar os projectos de exploração e produção, como também reforce o papel da Sonangol como um dos principais operadores do sector upstream em Angola.

A aguardada OPI surge no momento em que a Sonangol avança com uma série de grandes projectos de petróleo e gás em colaboração com parceiros internacionais. Estes incluem o Agogo Integrated West Hub Development, que deverá produzir até finais de 2025 e acrescentar 120 000 bpd ao mercado, bem como o projeto Kaminho em águas profundas. Kaminho obteve uma decisão final de investimento em 2024 e iniciará as operações em 2028. Com o país a esforçar-se por manter a produção de petróleo acima de um milhão de bpd, a Sonangol está também a procurar novas oportunidades de desenvolvimento em Angola, trabalhando em estreita colaboração com operadores internacionais para desbloquear novos recursos. Nomeadamente, a empresa assinou um memorando de entendimento com a multinacional estatal brasileira Petrobras em maio de 2025, abrangendo actividades de investigação e desenvolvimento. O acordo segue-se a outro acordo assinado em março de 2025 entre as empresas, que define o estudo conjunto da área offshore em Angola. 

Entretanto, com o objetivo de aumentar a segurança dos combustíveis, a Sonangol planeia aumentar a capacidade de refinação para 445.000 bpd através do desenvolvimento de três novas instalações - destinadas a complementar a refinaria de Luanda, que já se encontra em funcionamento, com 65.000 bpd. A primeira delas - a primeira fase da refinaria de Cabinda, com capacidade de 60.000 bpd - entrará em funcionamento em 2025, enquanto a Sonangol está atualmente a procurar obter 4,8 mil milhões de dólares para colmatar o défice de financiamento da refinaria do Lobito - uma instalação de 200.000 bpd em construção. Está também planeada uma instalação de 100.000 bpd no Soyo. Prevê-se que a refinaria de Cabinda, por si só, reduza as importações de derivados de Angola em 14% até 2026.

Para além destes projectos, a Sonangol comprometeu-se a reforçar o desenvolvimento de competências em todo o sector angolano do petróleo e do gás. A empresa assinou dois acordos com o Massachusetts Institute of Technology (MIT) nos Estados Unidos da América (EUA) em junho de 2025, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento dos recursos naturais e minerais de Angola, alavancando a investigação, inovação e tecnologia dos EUA. O primeiro acordo foi assinado com o MIT Industrial Liaison Program, permitindo à Sonangol interagir diretamente com as áreas de investigação do MIT para apoiar projectos nas indústrias de energia, mineração, engenharia, construção e infra-estruturas. O segundo acordo, MIT África, facilitará o intercâmbio de conhecimentos, a formação de pessoal, a investigação conjunta e a orientação académica. O MIT África tem dois programas - Global Classroom e Global Teaching Labs - que permitem às instituições de ensino angolanas colaborar com o MIT.

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